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Cotação do suíno alcança máximas em três anos

Japão impulsiona mercado com alta rentabilidade



Foto: Pixabay

Segundo o Agro em Dados de dezembro da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Governo de Goiás, a cotação do suíno vivo no Brasil segue em alta nas principais praças, com a média mensal de novembro atingindo R$ 9,93 por quilo — o maior valor registrado para o período nos últimos três anos. Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a valorização reflete a crescente competitividade da carne suína em relação à bovina no mercado interno, apesar do aumento nos custos de produção.

Enquanto o poder de compra do suinocultor melhorou em outubro em comparação ao farelo de soja, houve perda frente ao milho, devido à valorização do cereal. Mesmo assim, a carne suína manteve vantagem competitiva frente à bovina, impulsionando as vendas domésticas e externas.

No mercado externo, as exportações brasileiras de carne suína atingiram 191,7 mil toneladas entre janeiro e outubro, movimentando US$ 438,7 milhões. Esse desempenho representou um crescimento de 98,5% em volume e 85,7% em receita em comparação ao mesmo período de 2023.

As Filipinas ultrapassaram a China como principal destino das exportações, praticamente dobrando suas aquisições em 2024. Em outubro, o Brasil registrou o segundo melhor desempenho do ano, com o envio de 128 mil toneladas e faturamento de US$ 310,8 milhões — alta de 40,1% no volume e 56,5% na receita frente ao mesmo período do ano anterior.

O Japão também se destacou como terceiro maior destino da carne suína brasileira em 2024. Em outubro, o volume embarcado para o país aumentou em 265,3% em relação ao ano anterior. Além disso, os japoneses pagam 43% a mais por tonelada do que a média recebida pelo Brasil de outros mercados.

O estado de Goiás manteve crescimento nas exportações no segundo semestre, atingindo média mensal de 1,4 mil toneladas — um aumento de 12,3% em relação ao primeiro semestre de 2024. Destaque também para as exportações ao Haiti, que subiram de 44,8 toneladas em julho para 252,8 toneladas em outubro, posicionando o país caribenho como o quarto maior comprador da proteína goiana no mês.

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